Lembranças do futuro

Só uma convicção muito firme possibilitou que as características da raça Aberdeen Angus, permanecessem inalteráveis até hoje neste rebanho da Argentina. Enquanto que na Escócia, a raça tem dificuldades para se identificar com suas famílias originárias, a Estância El Hinojo de Coronel Suárez através de seus donos o Sr. Luis Jaime Bru, pode relatar sua trajetória com o mesmo tipo de fazenda através do tempo. A história da raça na Argentina nos mostra como o mesmo tipo de animal pôde ser “grande” nos anos ’50 e “pequeno” nos anos ’80...

Reportagem realizada pela revista “Informe Ganadero”.

 

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Por que estes touros?

Porque como profissionais, temos visto ao longo dos anos, como a inseminação foi um instrumento com efeitos às vezes mais negativos que positivos, com a introdução de touros enormes, que davam problemas de partos, eram pais de vacas que não se prenhavam, novilhos intermináveis, e vários outros problemas.

Porque estamos convencidos que para gerar mudanças positivas num rodeio, devemos trabalhar com touros de genéticas sólida e homogênea, e não com aqueles que são somente o produto de um casal de touros de boa estrutura física, ou ganhadores em uma exposição.

Por mais que o negócio do “show boiadeiro” ainda passe por outro lado, nós que trabalhamos todos os dias com os rodeios sabemos muito bem que é certo que a fertilidade é 10 vezes mais importante que a “aparência” de um animal, e que a adaptação ao meio ambiente é a única possibilidade que tem um touro ou uma vaca de poder transmitir o que leva dentro.

Porque ao que nos parece, produzimos reprodutores de tamanho ideal, se falamos de vacas para criação em campos difíceis, inóspitos e novilhos com engorda a pasto, que fiquem gordos o mais rápido possível, com custos compatíveis com uma razoável rentabilidade.